“Alberqueras 2013”
Numa descida, a descer pra báche
Tinha a cara c’mó táche
Quande vi a nha prima
Ah melher, dêxa-m’aqui
Tu nem sabes o c’ô bebi
Só parecia naftalina
Tá-me a dar tud’i’m calores
Tô aqui chê de suores
Do nórvôse, concerteza!
Pó intrude ser à manêra
Chê d’alborques, d’alberquêra
Bi um batide de legêresa
Estribilho:
Foi dite e fête
Parecia um feguête
Só chêrava a bafi
À boa, à boa
Andámes pá’í à toa
Eu na me tinha i’m mim
Fez cocequinha
E árrelinha, árrelinha
Inté arrebelê pu chão
A legêresa sempre, sempre a subir
Só me dava pa rir
Andê cas saias na mão
Levada cas Alberqueras,
Aquelas cantelhêras só querem é Carnaval
Lev uma borla à cabeça e antes c’anoiteça
Já na sê do avental
Letra: António Lopes
Música: Mário João Estrelinha
Cantam: Francisco Taveira e Mário João Estrelinha
Participação Especial: Pompeu
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